quarta-feira, 5 de junho de 2013

Singela homenagem a duas leitoras


Acabo de reler, no blogue http://valdinar.blogspot.com, a crônica “Dia de sol”, que escrevi e publiquei nos meus blogues dia 17 de maio de 2013. Confesso que gostei muito mais dela hoje do que no dia em que a escrevi: ficou muito boa! Bom, eu, pelo menos, gostei muito. Espero que da mesma sorte dela tenham gostado os leitores que a leram e venham gostar os que a lerem. Reli também outras crônicas recentes, dentre elas “Despertar de uma linda manhã”.

 

Meu objetivo principal com a crônica de hoje é homenagear duas leitoras muito especiais para mim, ao mesmo tempo em que lhes agradeço o carinho de sua admiração pelo meu pobre e claudicante cronicar. Uma é a Jane da Silva Palmeira, colega de trabalho na Câmara Municipal de Marabá, a quem me referi na crônica “A leitora e as minhas insignificâncias literárias”, escrita e publicada dia 22 de dezembro de 2012. A outra é a leitora Maria Selma, do Rio de Janeiro, de quem tomei conhecimento recentemente.

 

Jane, como eu disse, é colega de trabalho e sempre me fala das minhas crônicas. Fez isso hoje, por exemplo, durante a sessão da Câmara, ao me cumprimentar pela primeira vez após as férias de maio agora, quando fez elogios à crônica “Despertar de uma linda manhã”, escrita e publicada na manhã de 15 de maio de 2013. Maria Selma, para minha surpresa e alegria, me informa que mora no Rio de Janeiro e faz parte de um grande grupo de amigos que se comunicam por “e-mail” e que, assim, ela recebe semanalmente uma das minhas crônicas, que ama ler.

 

Fiquei emocionado, não posso negar, ao ler os comentários de Maria Selma, no blogue http://valdinar.zip.net, feitos na crônica “Viagens e leituras ou releituras”, nos dias 25 e 30 de maio de 2013. Dia 25, ela, dentre outras coisas, escreveu: “É um prazer ler suas crônicas. Recebo semanalmente por ‘e-mail’, tenho um círculo de amigos que trocam ‘e-mails’ e sempre vem uma crônica sua que adoro.” Também me pediu que não me esquecesse de um dia escrever uma crônica sobre a importância da troca de “e-mails”. E, como lhe perguntei, via comentário, se poderia homenageá-la citando-lhe o nome na crônica, respondeu-me, dia 30, que sim, informando-me, por sinal, que recebera por “e-mail” naquela tarde a crônica “O Dia do Leitor” (publicada dia 7 de janeiro de 2013).

 

Lembro-me sempre nessas ocasiões do que escreveu Ana Miranda na crônica “O leitor”: “Vivo só, como quase todos os escritores, eles estão sempre sozinhos mesmo quando cercados de pessoas ...” Lembro-me e digo, silenciosamente: “Não, Ana. Tu não vives só, não! Teus leitores que têm uma relação apaixonada contigo, dentre os quais me incluo, estão sempre contigo, porque te carregam na mente e no coração.” Alegra-me profundamente pensar que os meus fazem a mesma coisa comigo, embora eu nem seja escritor.

 

Jane e Maria Selma, muito obrigado! E continuem. Continuem a ler. “Quem lê poesia, romances, peças de teatro, ensaios, crônicas, de fato está lendo a vida. Aprender a ler, então, é como aprender a viver: não termina nunca”, escreve Leandro Konder. Aceitem, pois, e recebam, por favor, o beijo e o abraço do cronista, com muito afeto e profundo respeito.   

 

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