quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Leitura apressada de um fim de noite


“Sim, eu sou assim” (Fiódor Dostoiévski, Notas do Subsolo). Caramba, amei essa frase que li, numa leitura apressada, aliás, muito apressada de um fim de noite ou, se preferirmos, de um começo de dia, à zero e alguns minutos de 27 de outubro de 2011. E, logo que a li, não aguentei ficar sem escrever alguma coisa, sem pôr a lume, no entender de muitos, talvez, um amontoado de baboseiras. Que seja! Não estou nem aí.

Não é que eu não mude de ideia, eu mudo. É que, embora saiba que isto incomoda a muitos, eu sou muito eu. Gosto de ser assim. Fazer o quê? Azar de quem se incomodar! Querendo ou não, a gente vive a incomodar a quem se importa mais do que devia com a vida alheia. Por isso, toquemos a vida. Não vim ao mundo para agradar a todos, ainda que, idiota, tivesse tamanha pretensão.

Confesso que, às vezes, gosto mesmo de incomodar, conquanto, por paradoxal que pareça, me esforce bastante para ser agradável a quem convive comigo nos mais diversos ambientes, segmentos e situações: em casa, no trabalho, no meio religioso, na Maçonaria, na Ordem dos Advogados do Brasil, na Herbalife e onde mais que esteja. Sim, eu me esforço muito para, sem falsidade, ser agradável quanto possível em tudo e a todos.

Não sei, todavia, disfarçar a ira, o inconformismo, quando me aborreço. Não sei deixar de responder à altura, quando necessário. Detesto pessoas falsas, hipócritas, mentirosas, por mais que de hipócrita e mentiroso, voluntária ou involuntariamente, todo o ser humano tenha um pouco. É. A Bíblia diz que não há justo sobre a terra, nem um sequer. A imperfeição é ínsita à natureza desse animalzinho pretensioso chamado homem, o Homo sapiens.

 Não sou debochado, nem arrogante, nem intolerante, ainda que pareça às vezes ser tudo isso e mais alguma coisa do gênero. Nunca fui e tenho convicção disso (claro, ao dizê-lo, simplesmente por dizê-lo, já estou incomodando). Apenas amo, na expressão mais profunda desse verbo, a liberdade, até porque eu, com muita alegria, sou maçom. A Maçonaria cultiva a virtude e combate preconceitos, erros e vícios, porque preza e a defende com todo o rigor a liberdade, a igualdade e a fraternidade.

Encerro, para não cansar a quem quer que seja, conquanto talvez até tenha cansado. Ousei dizer de mim mesmo, embora o tenha feito propositada, mas apressadamente. É que não me acudiu outra ideia no momento. Demais disso, segui as pegadas de Dostoiévski (“do que um homem honesto pode falar com mais prazer” é “de si mesmo”). Mas, ninguém se engane, eu sei o que Dostoiévski quis dizer com isso. Bom, penso que sei. O estar ou não enganado é outra história. “Sim, eu sou assim.”

terça-feira, 25 de outubro de 2011

O povo do bóton


Fui recentemente ao Rio de Janeiro – 13 a 17 de outubro de 2011, para ser exato –, onde fiquei hospedado no bairro de Copacabana. Amei contemplar a beleza natural da cidade, especialmente seus fragosos e azulados alcantis e o mar, mas também as obras de engenharia e arquitetura (túneis das mais variadas extensões insculpidos na rocha, alguns com centenas e até milhares de metros de comprimento, grandes e luxuosos edifícios).  

O Rio de Janeiro continua lindo e não deixa de ser a Cidade Maravilhosa. É bela (aliás, belíssima) a terra das crônicas de Rubem Braga, Carlos Heitor Cony e João Ubaldo Ribeiro, dentre outros dos meus cronistas preferidos. E olhe que nem estava passeando, andava a trabalho, como membro da Equipe Mundial da Herbalife. O Rio de Janeiro, na parte que conheci (indispensável sempre a ressalva), é lindo. Nota dez!

Paixão à primeira vista, sem dúvida, é como posso definir meu sentimento. Sim, cultivo agora mais uma paixão: a Zona Sul do Rio de Janeiro (Copacabana, Leblon, Ipanema, Gávea, Barra da Tijuca e outros bairros), na parte diminuta que conheci. Mas, para mim – Rio de Janeiro ou qualquer outro lugar à parte – bom mesmo é voltar para casa e estar com os meus, no meu cantinho de sempre: a correspondência, os livros, jornais e revistas, meus cães, o trabalho, a família, os amigos. E, que bom, eu voltei! Mal chegara ao Rio, já estava com muita saudade de casa.

Aeroportos e hotéis ficaram repletos de homens e mulheres de bóton, o povo da Herbalife. Vi algumas pessoas de lá expressarem isso, o que naturalmente nos deixava lisonjeados. O próximo lugar invadido pelos “maluquinhos do bóton”, como diz brincalhonamente a Dr.ª Nazaré Miranda, membro da Equipe Internacional de Presidentes da Herbalife, será Buenos Aires, Argentina, mês de novembro de 2011, numa viagem de incentivo.

É muito gratificante viajar como membro da Herbalife, seja em viagem de férias ou não, porque, mesmo distante de casa, nos sentimos em meio a uma grande família, ao vermos, nos mais diferentes lugares e ocasiões, uma ou mais pessoas de bóton iguais a nós porque professam o mesmo ideal de saúde e bem-estar, a mesma visão, a mesma missão, a mesma esperança, ideais de Mark Hugues, fundador da nossa companhia.

A Herbalife International, a despeito de ser constituída por pessoas diferentes de diferentes nacionalidades, é um todo homogêneo, porque não alimenta nem sequer admite em seu seio preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade ou qualquer outra forma de discriminação. Nossos eventos corporativos são a prova cabal disso. Vale a pena, por isso e muito mais, fazer parte do povo do bóton!