quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Gostosa Nostalgia

Marabá (por enquanto, Estado do Pará), 27 de setembro de 2011, um dia de memorável sessão da Câmara Municipal, a sessão solene de comemoração antecipada do Dia Nacional do Idoso, que é comemorado em 1.º de outubro de cada ano, conforme o artigo 1.º da Lei Federal n.º 11.433, de 28 de dezembro de 2006. Sessão solene requerida pelos vereadores Júlia Maria Ferreira Rosa Veloso e Ronaldo Batista Chaves, o Ronaldo Yara, meus amigos.

Louvável iniciativa, pois foi, como eu disse, uma sessão memorável! O Plenário “Dr. Demósthenes Azevedo” estava lotado de pessoas da chamada terceira idade, que eu, particularmente, gosto mesmo de chamar, com o maior respeito e profundo carinho, é de velhinhos. Sim, o plenário estava lotado de velhinhos, com suas cãs para mim extremamente atraentes, porque a prova incontestável de, não raro, muito sofrimento, mas também muita sabedoria pelos anos já vividos.

Infelizmente, é da nossa cultura o menosprezo ao ancião, em lugar do merecido respeito, valorização e dignidade. Eu, contudo, sempre tive um carinho todo especial com as crianças, as pessoas idosas e as mulheres, não necessariamente nessa ordem. Também com os meus cachorros, aliás, com meus cães e cachorros (etimologicamente, há diferença entre cão e cachorro), embora isso de cães e cachorros seja assunto para outra crônica.

Pois bem. Muitos idosos, a maioria com camisetas amarelas e dizeres alusivos à participação nas conquistas de Marabá, os quais demonstraram muita alegria no decorrer da sessão, em face da manifestação dos vereadores que assomaram à tribuna. A despeito de não os conhecer, vi, emocionado, a ilustre vereadora Júlia Rosa citar da tribuna, com especial carinho e muita nostalgia, dona Nazinha e seu Juvenal, moradores da Marabá Pioneira no passado já um pouco remoto.

Na Marabá Pioneira – que, para mim, será sempre somente Marabá –, dona Nazinha era costureira e seu Juvenal consertava geladeiras, geladeiras a querosene de então, registre-se de passagem. Puxa vida! Saudosista e nostálgico sempre, tive, sinceramente, vontade de chorar por causa da saudade imensa devida à ausência sempre doída do meu pai e da minha mãe.

 Meu pai, seu João Belizário de Souza – como registrei há alguns anos na crônica “Ab imo pectore, meu pai”, já é falecido e minha mãe – viva, mas muito alquebrada – mora com minha irmã caçula Ednalva e meu cunhado Zeca, aqui em Marabá, mas a rotina do dia a dia me faz ficar, quase sempre, distante, ausente. Demais disso, minha mãe nos deixa tristes porque resiste, no mais profundo significado da palavra, a coisas como ir ao médico ou mesmo sair de casa para qualquer outro assunto.

Saí de casa meio triste, porque, por causa dos compromissos daqui, foi-me impossível comparecer a Novo Repartimento, onde, à noite, palestraria como membro da Equipe Mundial (World Team) da Herbalife, mas a sessão da Câmara me fez ficar alegre. Iniciativas como essa e outras semelhantes me dão orgulho de ser servidor da Câmara Municipal de Marabá, a despeito de muitas coisas e situações que me desagradam profundamente. Parabéns a todos os amados velhinhos de Marabá e do Brasil, pelo Dia Nacional do Idoso!

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

A leitora Andrea, de Campinas

“A vida é muito curta, para ser estragada com sofrimentos desnecessários.” “O ser humano, homem ou mulher, é do tamanho dos seus sonhos.” Essas duas frases – no rigor da gramática, esses dois períodos gramaticais – que nada têm de excepcionalidade, originalidade ou coisa parecida, são minhas. A primeira eu cunhei um dia desses, em comunicação instantânea, no Messenger (MSN), com a leitora e amiga virtual Andrea Ferreira Pinheiro Carvalho, residente em Campinas, Estado de São Paulo. Andrea lê pela rede mundial de computadores o que publico em meus blogues e no Correio do Tocantins.

 A segunda frase eu empreguei, dia 26 de agosto de 2011, quando falava ao microfone em um Sistema de Treinamento de Sucesso (STS), da Herbalife. Dias antes (17 de agosto, para ser exato) já a empregara, na crônica “Meu estro”, quando a escrevi assim: “O homem é do tamanho dos seus sonhos.” Claro que o substantivo homem foi aí empregado com generalidade, a representar a espécie, mas, depois, ao falar de público no STS, resolvi adaptar a frase ao modismo da vez, do qual discordo. Às vezes, faço concessões, desde que não veja agredidos os meus princípios. Se bem que essa frase ficou melhor mesmo, após a mudança. Não concordo, contudo, com coisas do tipo “a todos e a todas”, tão em moda nos discursos atuais.

Miguel Reale, nosso jusfilósofo maior, pai da teoria tridimensional do Direito, também fez concessão semelhante, para atender a tais ventos de modernidade, ao redigir o atual Código Civil (Lei n.º 10.406, de 10 de janeiro de 2002). O art. 2.º do Código Civil de 1916 (Lei n.º 3.071, de 1.º de janeiro de 1916) tinha a seguinte redação: “Todo homem é capaz de direitos e obrigações na ordem civil.” Reale a pôs no art. 1.º e demais disso, trocando homem por pessoa e obrigações por deveres, a redigiu assim: “Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil.” Dá na mesma, seis por meia dúzia. Mas, tudo bem, não agride aos princípios gramaticais a que defendo.

Embora respeite o direito que têm de empregá-la os que a empregam, não posso dizer o mesmo em relação à expressão “a todos e a todas”, porque vai ao arrepio da gramática e porque é dita ou escrita, ora por mero preconceito descabido, ora por mero trejeito psitacista de quem o faz. Não tem sentido fazê-lo, não há necessidade desse todas, pois o pronome todos aí, no plural, pode e deve ser empregado para, corretamente, designar um grupo ou plateia de homens e mulheres. Logo, não concordo com a outra construção, embora saiba que há quem a defenda com unhas quebradiças e dentes obturáveis, pois a vejo, no mínimo, como preconceito tolo (sem querer ofender a quem quer que seja, mas, com efeito, já ofendendo involuntariamente).

Vamos e convenhamos. Alguém há de convir comigo que o “bom dia a todos e todas!” ou coisa similar é demais. Mas o meu objetivo maior com a crônica de hoje é homenagear minha amiga e leitora Andrea, lá de Campinas, uma vez que fiquei feliz ao perceber que ela adotou a minha frase para personalizar o nome de exibição de seu MSN. Está lá a minha frase! Aliás, ela também, ao comentar a crônica “Meu estro”, deixou-me lisonjeado quando me disse no MSN: “O homem é do tamanho de seus sonhos. E você é um grande homem!”

Grande homem que nada! Esse elogio é fruto da bondade franciscana da tão amável leitora, claro. Mas, sem embargo dessa convicção, fiquei muito feliz, razão pela qual a homenageio com o registro em crônica, ato este que será perenizado com a publicação desta crônica em livro. Andrea, muito obrigado! Você sabe que mora no meu coração. Meus leitores e meus amigos, ao lado da minha família, são o meu maior e mais valioso patrimônio.       

domingo, 4 de setembro de 2011

A Herbalife e a Globesidade

Ainda existem muita desinformação e preconceitos em relação à Herbalife e seus produtos. A ideia de muitos sobre o distribuidor de produtos da Herbalife ainda é a do indivíduo maçante que vive correndo atrás de pessoas obesas. Isso tudo, no entanto, não condiz com a realidade e, por conseguinte, precisa mudar – sem exagero o digo – para o bem da humanidade. A Herbalife surgiu há 31 anos nos Estados Unidos da América e hoje está em 77 países (no Brasil há dezesseis anos e mais recente de tudo no Líbano). Estamos apenas começando, é verdade. Mas é um começo e tanto!

A Herbalife Internacional, por intermédio do Sistema Herbalife de Marabá, promoveu, de 2 a 4 de setembro de 2011, no Auditório “Eduardo Bezerra”, da Secretaria Municipal de Saúde, a Escola Para Supervisores Marabá, evento que – como já faz ver pelo nome – teve como público-alvo os distribuidores independentes da companhia. Não foi, todavia, um evento inteiramente fechado. A palestra de abertura, dia 2, foi aberta ao público externo convidado.

O tema da palestra de abertura, com início às 20 horas, foi “Estilo de Vida Saudável – Desafios da Nutrição no Século XXI – Epidemia da Obesidade”, brilhantemente desenvolvido pelo Dr. Nataniel Viuniski, médico nutrólogo e pediatra, professor de Medicina, membro do Conselho Para Assuntos Nutricionais da Herbalife Internacional e escritor (autor do livro Obesidade Infantil: um guia prático para profissionais da saúde, publicado pela Editora de Publicações Biomédicas, do Rio de Janeiro, já em segunda edição).

Dr. Nataniel, palestrante também do dia 3, mostrou que a humanidade corre a passos largos para uma pandemia ou epidemia mundial de obesidade, já chamada de globesidade pela comunidade médica especializada. Mas, para nossa felicidade, ele não fez somente isso: demonstrou também – com a habilidade e a competência científica que lhe são peculiares – que os produtos nutricionais da Herbalife são, com inteira segurança, a melhor solução para o problema, e, por fim, convocou a todos nós, distribuidores independentes dos produtos Herbalife, para o desempenho desta importante e grandiosa missão ao longo dos próximos anos: impedir, se nos derem ouvido, que milhões de pessoas do mundo inteiro pereçam como vítimas da globesidade.

Especialista da área, em que atua há cerca de três décadas, ele havia pedido aos organizadores do evento que convidássemos o maior número possível de membros da comunidade médica. E isso foi feito, conquanto talvez nem um médico sequer tenha comparecido. Eu, por exemplo, sou supervisor e convidei quatro médicos, mas nenhum deles se fez presente. Creio que não puderam (ou não quiseram) atender ao nosso chamamento, o que, em qualquer das hipóteses, foi uma pena.

Não sou nenhum alienado: sou intelectual e tenho convicção disso, por mais que alguém possa pensar diferentemente. E, exatamente por isso, palestras iguais às do Dr. Nataniel Viuniski e à do Dr. David Menezes, a que assisti recentemente em São Luís, Maranhão, me deixam feliz e muito seguro como distribuidor independente dos produtos Herbalife, pois constituem prova contundente de que a Herbalife tem como responsável técnico pelos produtos que nós usamos e comercializamos um conselho científico de renome internacional, inclusivamente com membro ganhador do prêmio Nobel de Medicina.

A ignorância sobre a Herbalife e, por conseguinte, os preconceitos contra seus produtos haverão de cair por terra, dia após dia. O mundo precisa e há de saber que distribuidor da Herbalife não é um indivíduo chato que vive a importunar pessoas obesas: é, antes de tudo, um agente do bem, com a missão de promover a saúde e o bem-estar das pessoas, obesas ou não, e ainda, aliado a tudo isso, distribuir muita riqueza.