domingo, 21 de março de 2010

A professora


Enamorado pela rara beleza dela,
Tão bela quão cheia de vida,
Mais que a professora, a fêmea envaidecida,
Via o garoto que a contemplava da janela.

Utopia, quimera ou ilusão do menino?
Sim, deveras. Mas ela, dama envolvente,
Voluntária ou mesmo involuntariamente,
Encantava a todo o universo masculino.

Jovem meiga e mulherão fascinante,
Era casada, e tinha marido e filho.
Airosa era em tudo, mas em nada, arrogante.

E, como que por um halo de magia,
Nada lhe diminuía o ofuscante brilho,
A protegida de todos (marido, igreja e Maçonaria).

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